A Linha do pecado - Carlos Stahlhöfer

A LINHA DO PECADO

Certa vez, um professor, explicando o que seria a ‘ética’, estabeleceu o seguinte comparativo: a ética seria uma linha reta no chão feita com giz branco, o mesmo utilizado por professores no nosso tempo de escola. Essa linha dividiria a conduta humana entre o certo e o errado.

Apresentada uma determinada situação, o indivíduo deveria resolver “o que fazer”: ultrapassar a linha ou manter-se hígido em sua conduta?
Na medida em que a linha fosse ultrapassada, gradativamente o giz seria apagado, até que o próprio indivíduo não conseguisse mais visualizá-la, anulando totalmente sua “consciência moral”.

Podemos fazer um paralelo com a nossa vida espiritual, pois assim é o pecado: na medida em que nos tornamos tolerantes a ele, ultrapassamos a linha estabelecida pela Cruz de Cristo, crucificando novamente o Filho de Deus e o expondo à ignomínia (Hebreus 6:6).

Ao não confessarmos nossos pecados, a linha vai se apagando, nosso coração vai endurecendo e gradativamente vamos nos afastando da comunhão com o Senhor Jesus e com o Seu corpo.

Portanto, irmãos, não abandonemos o reto caminho (2 Pedro 2:15). Confessemos os nossos pecados para que a linha não se apague com o tempo. Deixemo-nos levar para o que é perfeito (Hebreus 6:1), distantes da linha que nos separa do pecado.

Se andarmos na luz, confessando nossos pecados e decidindo por Jesus diariamente, a linha divisória entre a luz e as trevas estará sempre bem delimitada nas nossas vidas.

Sejamos imitadores daqueles que, distantes do pecado, pela fé e pela longanimidade, herdam as promessas (Hebreus 6:12).

Carlos Stahlhöfer